3 de mar. de 2007

Catapulta

Num mês de junho long time ago estava pelo subúrbio do Rio e assisti a toda uma liturgia de preparação de um balão magnífico a ser lançado logo que pronto aos límpidos céus da estação junina meteorológica e cultural.
Tudo muito organizado ao longo de uns cinquenta metros de uma rua, com admirável zelo por parte das dezenas de participantes.
Nos jornais, lia-se das intervenções e apelos dos bombeiros, na época os tais balões já causavam incêndios e até possíveis calamidades. O noticiário dizia que as organizações 'ilícitas' contavam com muitos engenheiros para a execução daquelas lindas mas temerárias obras.
Cá comigo, talvez por ser um não-carioca auto-extraditado ou mesmo por proprietário de uma cabeça com funcionamento lógico algo diferente das massas ditas normais, eu me perguntava porquê estes engenheiros não se ocupavam de planejar umas belas catapultas para jogar tomates e ovos podres nos políticos de plantão.
Já pensou ?
Imagine-se que mesmo no tempo que os grandes ousavam andar nas ruas, já deveria haver esquemas de varredura de segurança, claro que primários como ainda devem ser hoje. Então "a gente" bolaria uma catapulta grega ou romana, com um balaio cheio de tomates e ovos podres, a ser científicamente lançada a partir de um lugar distante e seguro da dita "varredura' e que atingisse em cheio os tais políticos que ninguém ama ?
Hoje assim hoje mesmo seria muy cabível para a visita do Buch a São Paulo (porque se os ovos podres fossem para o Lula, na massopatologia reinante, iam dizer que foram os tucanos. E logo eu que estou escrevendo isto e tenho NOJO dos tais tucanos lesa-pátria).
Mas cá prá nós 'cairiam' muito bem para o ego patológico-soberbo do lula-zero-caráter.

Como dizia o Millôr, livre pensar é só pensar.

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