30 de abr. de 2015

Homens pagam 30% mais em restaurante em SP

O objetivo da campanha chamada Menu Injusto, é ser justo com as mulheres, que segundo pesquisas, recebem 30% a menos para desempenhar as mesmas funções no Brasil.

A ação da agência de publicidade Agnelo, em parceria com o restaurante Ramona, foi filmada por câmeras escondidas. Assista:



4 de out. de 2013

Sobre homossexualismo

Um vídeo que inova um detalhe simples sobre o assunto:



Kevin Rudd é o atual primeiro ministro da Austrália e membro do partido trabalhista (Labour Party).

A chave da 'forma espetacular' do título é o que o Primeiro-Ministro fala aos 53 segundos.

(Ainda que na tradução em português do que se segue, "It´s how people are built" como "É uma parte do que as pessoas são" o argumento seja suavizado - talvez devesse ser traduzido como "É como as pessoas são feitas").

O fato científico é que um percentual de cada espécie tem diferenças também na sexualidade - macaco gay, cachorro gay, égua lésbica, etc. - e ponto.

Mas sempre me surpreendi com os termos usados pelos próprios homossexuais, mesmo em suas associações civis: "opção sexual", "preferência sexual". Usam termos incorretos que revelam raciocínio primariamente equivocado e errado, DANDO eles próprios MUNIÇÃO ao ódio dos doentes de idéias e de caráter que os combatem !


 

4 de set. de 2013

Espaços






A partir de algumas viagens de lazer de carro pelo Uruguai e Argentina, há alguns anos me intriga diferenças nos espaços urbanos de habitação entre aqueles vizinhos e o Brasil: porque sendo tão vasto o nosso país suas terras e terrenos são tão 'apertados' ?

A quantidade de classificações de 'posse' e o número de Escrituras definitivas restrito apenas aos empreendimentos das últimas décadas me parece revelar alguma doença 'patrimonialistica' do Brasil, talvez mesmo herdada de Portugal (sabe-se que a Espanha dava instruções aos administradores de suas colônias de como as cidades deviam ser feitas, ao contrário de Portugal, que 'deixava solto').

Porque mesmo no diminuto Uruguai as casas se centram nos terrenos com amplas áreas livres à volta, enquanto nós vivemos apertados em espaços de terrenos pequenos ? Tempos atrás um primo de Porto Alegre mostrou-me sua casa em construção num condomínio de classe 'A'. Pois o recuo nas habitações não devia passar de qualquer metro e meio !

O visual caótico e estúpido agrava-se com outro enigma - porque nos nossos vizinhos se nota claramente o hábito de utilizarem projetos arquitetônicos no que constroem para viver, enquanto no Brasil não existe o hábito, os donos "projetam" eles mesmos as construções horríveis para viver com os seus ?

Assim, achei interessante o artigo reproduzido abaixo em 03.09.2013 no Jornal do Brasil - o autor, com sua vivência de Defensor Público, conta-nos de outras consequências importantes, decorrentes do atraso habitacional no nosso país:



Os puxadinhos na Lei Maria da Penha

Carlos Eduardo Rios do Amaral*

Muita gente imagina que as maiores causas disparadas da violência doméstica e familiar sejam a questão das drogas e do álcool, considerando distantes todos os outros possíveis fatores deflagradores dessa modalidade específica de violência. A grande verdade é que a questão dos puxadinhos, aqueles aglomerados de residências de uma mesma família, que vão se formando num mesmo lote, a partir da antiga casa do ancestral da família, toma conta de boa parte dos processos dos juizados de violência doméstica no país.

A própria Lei Maria da Penha, de alguma forma, faz referência a essa situação possessória: “Artigo 5º (...) I - No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas”. E a animosidade em muitos desses sítios familiares é recorrente. Não é difícil verificar o uso de foices, enxadas e facões nessas discussões familiares. Claro, cada um tomando parte de seu parente mais próximo em detrimento do outro, mas às vezes existe certa confusão na hora de tomar partido da briga ou discussão.

Claro que esse não é um problema pelo menos inicialmente jurídico mas, sim, social. Está intimamente entrelaçado à questão da habitação no Brasil, à dificuldade da aquisição da casa própria. Tanto na zona urbana como na zona rural. É fenômeno que atinge diretamente as classes mais pobres do país. Cada ser tem a sua subjetividade. Um gosta de café com açúcar, o outro sem açúcar; um gosta de ouvir louvores religiosos, o outro gosta de montar uma verdadeira roda de pagode na sua sala; um é flamenguista apaixonado, com direitos a fogos e tudo mais, o outro detesta futebol; um adora animais e cria meia dúzia deles, o outro prefere viver longe de bichos; e por aí vai. É claro que em menos de seis meses esse local se transformará, naturalmente, em uma Faixa de Gaza. É uma bomba relógio prestes a explodir.

Não se trata de relacionar essas pessoas à bandidagem ou à criminalidade. Pelo contrário, a sua maioria esmagadora é formada de gente honesta e trabalhadora, pessoas queridas e conhecidas na comunidade. Mas, mesmo assim, o dia a dia ao lado de dezenas de convidados, agregados, parentes e familiares, misturando-se à individualidade de cada um, tem o poder de transformar qualquer local em lugar insuportável, recheado de intolerâncias e episódios de contendas familiares.

Muitos desses casos acabam indo parar no Juizado de Violência Doméstica, camuflados de violência de gênero. Quando se sabe que o pano de fundo da discussão é a insuportabilidade da vida em comum entre esses posseiros consanguíneos e afins, moradores do mesmo terreno. Do vaso de planta quebrado, passando pelo barulho do portão, até o padrão de água e energia elétrica, tudo deságua no Juizado de Violência Doméstica.

De algum modo, os juizados de violência doméstica acabam debelando a ocorrência de homicídios e outros tipos de violência nesses ambientes familiares, salvando pessoas. Tornando a Justiça presente e sentida pelos envolvidos nesses complexos imbróglios familiares. Mas a própria aplicabilidade das medidas protetivas de urgência se faz difícil nesses locais. Não ter contato, não se aproximar ou deixar de frequentar os mesmos lugares nessa situação de enlace habitacional é coisa muitas vezes problemática. O afastamento do lar fica juridicamente impraticável porque cada um considera seu cômodo ou espaço isoladamente como lar – o que de fato é.

Os casos de reincidência nesses puxadinhos são frequentes. Praticamente, muitas dessas famílias passam décadas ou mesmo o resto da vida em delegacias e fóruns. Quase todos possuem processos criminais uns contra os outros. Se um descobrir que o outro registrou nova queixa, seu adversário corre também para a delegacia vizinha, Defensoria Pública ou Ministério Público, para fazer a sua reclamação contra o parente.

O que se observa nitidamente é que o poder público não pode ficar inerte ou indiferente à questão desses puxadinhos inflamados pela violência, doméstica ou não. Deve-se conceber que o problema da habitação no Brasil e as dificuldades na aquisição da casa própria também são fatores de fomento da violência. E, assim, devem ser criadas políticas públicas para assegurar que cada família brasileira tenha um padrão social aceitável de moradia.

Carrear sempre para o Poder Judiciário a contenção dos episódios de violência nesses puxadinhos é apenas um paliativo para o problema, sempre acompanhado da eternização dessas contendas familiares. É o Poder Executivo, principalmente a nível municipal, que possui o dever de promover essas transformações sociais locais, inclusive começando pela educação de crianças e jovens nas escolas, discutindo a respeito desse aflitivo problema social, ligado ao planejamento familiar.

* Carlos Eduardo Rios do Amaral é defensor público no estado do Espírito Santo.

28 de ago. de 2013

"Na sombra da Lua"


"Na sombra da Lua" é um premiado documentário inglês de 2007 sobre as missões tripuladas dos Estados Unidos.

Emocionante para os que gostam do assunto, tocou-me especialmente o astronauta Eugene Cernan, o último dos onze homens a caminhar na Lua, aos 51m:40s no YouTube, contar que os três dias de 'viagem' haviam sido sob o Sol, mas que entraram em órbita da Lua 'à noite', na sombra, no escuro.

Sente-se, imagina-se, a emoção que transmite ao contar que não podiam ver, mas podiam sentir a enorme presença da Lua ali perto, no escuro.


22 de jun. de 2013

25 de mar. de 2013

Hugo Chavez

especial postagem a ser feita em homenagem ao grande Hugo Chavez...

coisa muy grande

20 de mar. de 2013

Sobre consumidores, empresas e suas marcas

...na tese de Achbar e Abbott, essa personificação abstrata de PESSOA JURÍDICA emprestada às empresas possibilitou-lhes agir como entidades que não seriam convenientes ou aturadas se fossem simplesmente...

Pessoas Físicas

O doutor Robert D. Hare, professor de psicologia na University of British Columbia, mostra, no filme, que quase todas as grandes corporações seriam diagnosticadas como psicopatas pelos critérios adotados pelo FBI, onde é consultor:
1) Indiferença e insensibilidade para com os sentimentos dos outros;
2) Incapacidade de manter relações duradouras;
3) Desrespeito e imprudência pela segurança dos outros;
4) Seduz, mente e engana repetidas vezes para lucrar;
5) Incapacidade de sentir culpa;
6) Falta de habilidade para se conformar às normas sociais respeitando comportamentos lícitos.

(vale a pena ler inteiro)

5 de fev. de 2013

Dia de chuva

Outro dia conversava na praia com o Carlito sobre algumas primeiras experiências na vida.
Hoje amanheceu chovendo tipo pedindo TV ou navegação na internet. A sequência foi o BoingBoing, que me levou ao Cool Tools que me levou a um ótimo site de meteorologia. E também a um interessante site de nós.




O que mais me entusiasmou foi um tal de mapa mental. Não conhecia, problema da idade e de nunca ter gostado do ensino formal, faculdade.
Preferi essa descrição da coisa. Aí me pus a relembrar, adolescente na escola militar, observando exatamente o que é descrito no video, uns estudando dia e noite e conseguindo notas piores que outros que até dormiam na aula.
Então, ao invés de 'passar a limpo' minha lista de coisas a fazer, experimentarei um 'mapa mental'.
Ah, e o carteiro acaba de me entregar o livro "How to be an explorer ofthe world" - será que isso tudo é auto-ajuda ? Odeio auto-ajuda !
( "The Book Depository" é um site que não cobra correio pelo envio de livros )



30 de jan. de 2013

Brumas

De infâncias no sul do Brasil.

Revivências em 2005 - aposentadoria e umas viagens ansiolíticas.

O Teatro Sete de Abril em Pelotas.

Apresentação de "Maria Conceição canta Martim Cesar"


A música de José Carlos Schwarz, da Guiné Bissau


Um músico pouco conhecido entre nós é José Carlos Schwarz, da Guiné-Bissau.
Para quem não conhece o crioulo de lá é muito interessante prestar atenção nas letras, falam sobre os tempos da luta: "Que que minino na tchora" = "Porque o menino chora".
Em 1970 formou a banda "Cobiana Djazz". Em 1977 iniciou sua carreira na Embaixada da Guiné-Bissau em Cuba. No dia 27 de Maio do mesmo ano, morreu em acidente de avião próximo a Havana.



A Guiné foi o Vietnam de Portugal, a escalada da luta levou ao fim do salazarismo. Lá os jovens portugueses passaram a morrer, fato novo nas férias tropicais dos dois anos de serviço militar obrigatório até então. Diferente foi Moçambique e Angola, terras ricas, o que tornou quase impossível a luta,  sempre massacrada pela África do Sul e os EUA-CIA.
No YouTube tem diversas músicas dele, mas este site tem muitas para ouvir ou baixar, onde recomendo algumas do disco "José Carlos Schwarz et le Cobiana Jazz" (pesadas - formato wma):

Tio Bernar
Paulo Nanque
Que que minino na tchora
Myndieres de pano preto
Estin

Vivi na Guiné-Bissau nos anos 70 como professor voluntário da ONU.
Uma das maiores recordações boas da vida.

Sodade

Por quase dois anos morei na Guiné Bissau. Era 1978-79, tinha uns 30 anos de idade. Fazia um casal com minha mulher, a irmã dela e sua filha. Na Ilha de Bolama formávamos um grupo conhecido pelas gentes de lá tendo como referência a menina Barbara, de quatro anos.
Então
- O agente principal era a Barbara - a 'Barba'.
- A Maria Alice era a 'mãe de Barba'.
- A Indalécia, minha mulher - era a 'tia de Barba'.
- Eu era o 'tio de Barba'.

Bonga e uma outra grande - Maira Andrade

Isso não passa de um cenário rápido, pois o que eu queria mesmo falar era de 'Sodade', cantada pelo Bonga - a melhor interpretação dessa música mágica do Cabo Verde e Guiné Bissau (o Caetano pegou o bonde andando quando se entusiasmou com a Cesária Évora).
A sugestão é servir uma bebida forte - para aflorar o espírito - aumentar o volume - então viajar:



17 de jan. de 2013

Filme: "Os sentidos do amor" - 2012

★★★★ 


 
"Os sentidos do amor" foi o bobo nome dado no Brasil para "Perfect Sense"
(UK, Suécia, Dinamarca, Irlanda)
Um cozinheiro e uma cientista se apaixonam enquanto uma epidemia começa a tirar das pessoas os sentidos.
Filme impecável. Por exemplo, a adaptação das pessoas após perderem o paladar, a importância que passa para o cheiro, as cores, a textura, a maciez, o ritual, etc.


Filme : "Klute" - 1971

★★★★ 


 
Ontem revi o filme Klute.
Não lembrava muito (como não lembro bem de nada), mas achei muito bom.
Claro - é do Pakula, boa referência. O tema é interessante, as gravações analisando algumas psiquês da prostituição. O lance de proporcionar o afloramento de doencinhas que se não fosse isso tantas passariam despercebidas pela vida (dos homens).
Mas para mim o grande lance do filme é passar umas duas horas ... apreciando a Jane Fonda ! Não é à toa que ela levou Oscar, Globo de Ouro, etc.
beijo,
PS: O nome do filme não devia ser Bree - o nome dela, e não o nome dele ??