2 de dez. de 2006

Lei Maria da Penha

Nestes tempos tem havido debate sobre o tema da violência contra a mulher. A cada notícia observo que há uma palavra que parece interdita – COVARDIA.

Governos gastam fábulas em propagandas educacionais. Mas noto sempre que evitam o que realmente poderia mudar comportamentos.

Como algo curto e grosso, assim : BATER EM MULHER É COISA DE COVARDE !

Poderia ter o efeito das ‘ações afirmativas’ : em alguns anos o cacife dos tais ‘fodões’ poderia tornar-se algo a esconder - eficazes resultados.

Não haveria porque não lembrar aos trogloditas - com as corretas considerações aos motivos porque assim o são, mas não deixando de contar com o efeito do meio-formador - que mulheres são as nossas mães, as nossas filhas, as nossas irmãs, elas são as grandes escolhidas para que a gente exista, pô !

Cada vez mais acho que tem muito de INVEJA nisso – machos, já pensaram em nascer fêmea, com a capacidade de germinar um ser igual, ponto ( ponto do tipo infinito-reflexivo ) ?

Você, macho, já refletiu acerca deste seu poder de haver nascido com uma capacidade macha VITAL para que tudo aconteça, maaaas de um modo aleatório, não-identificado, sem caráter, fugaz ? Pois reflita e tranqüilize-se de seu papel ( quem sabe um papel comportamental, não-hormonal ) Ou será mesmo que a dificuldade em alcançar tal tranqüilidade é a própria razão de ser do machismo ?

Tudo isto pode ser por causa das tais culturas-tradições, fundamentais – para o bem e para o mal.

Durma-se com um barulho destes !

( mas não deixo de achar que este negócio de bater em mulher tenha a ver com as características naturalíssimas dos seres vivos, uns gostam do outro sexo, outros não. A questão é dos que têm dificuldade na definição se gostam ou não e não assumem – alguns destes reagem ao enigma - batendo ).
(também não deixo de analisar que esta minha situação de separado e meio encalhado não tenha a ver com não estar entendendo nada disso ).
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