
Depositário, reproduteca e achismos de uma consciência atordoada, eventuais espasmos de entusiasmo.
22 de dez. de 2007
25 de set. de 2007
- Foz do Iguaçú (em geral prefiro direto para Puerto Iguazu-AR)
- Missões Jesuíticas dos 3 países, AR, PY e BR.
- Cidades Trabalhistas e do pampa gaúcho - São Borja e Uruguaiana.
(dependendo do câmbio, abastecimento e continuação)
- Ao longo do Rio Uruguai pelo Uruguai.
- Nueva Palmira - travessia até o porto do Tigre-AR e volta pelos canais do Delta.
- Mercedes.
- Colônia de Sacramento.
- Montevidéu.
- Punta del Este.
- Balneários do litoral.
- Chuí - Rio Grande, Pelotas, São Lourenço, Porto Alegre ... rotas a escolher.

24 de set. de 2007
A fraude do vôo 93
Este mostra o que aconteceu com os passageiros do vôo verdadeiro. Cada passageiro deve ter sido bem ameaçado de morte de filme americano para nunca abrir a boquinha...
17 de set. de 2007
Se deram mal
(do ótimo Blog do Mello)
15 de set. de 2007
Sem senso de noção
11 de set. de 2007
2 de set. de 2007
Carlos Zéfiro, ou melhor, Sir Charles Zephyr
Pois um amigo acaba de me enviar uma mensagem com diversos links, que ligam para mais conteúdos e links.
Ou, como diz a página Onan :

A mina dos links para o Mestre
Muito conteúdo
Na Wikipedia !

28 de ago. de 2007
5 de ago. de 2007
Gasolina, álcool e diesel


Aliás, a empresa não é de usufruto de alguns amigos, como a PDVSA, mas desde o início do governo fhc (o lesa-pátria) tenho sentido que as direções tucanas e petistas só querem mesmo torná-la uma das famigeradas "sete irmãs". O papo de energias alternativas é só prá petista bobo ver.
1 de ago. de 2007
Sol da Meia Noite
Mano,
Com minhas andanças um tanto precoces acabei por vezes aprendendo coisas na prática, dessas que não tivemos saco de estudar na escola, ou - mais provável - não nos foi ensinado.
Em junho de 1974 saímos da Suíça para a Suécia. O dinheiro estava acabando e um amigo que morava em Paris, a caminho de Estocolmo, nos havia falado que lá se podia trabalhar legalmente por três meses e ganhar uma grana que daria pro resto do ano na Europa.
A viagem de carona foi ótima, como todas. Pelo final da tarde do segundo dia, perto de Frankfurt, um cara que só falava alemão parou. Logo depois estacionou ao lado de uma cabine telefônica nos dizendo : "Ein moment". Voltou tentando dizer "home" e fomos prá casa dele.
Lá estava sua mulher e duas filhas adolescentes, que falavam inglês. As meninas ficaram excitadíssimas com aqueles dois seres um tanto exóticos que o pai havia trazido para casa. A mulher dele nos disse que era a primeira vez na vida que ele dava carona para alguém (sempre viajamos não só de casalzinho mas vestidos para despertar bons sentimentos, tão bons quanto nós éramos mesmo).
Disseram que podíamos dormir num apartamento abaixo, de outra filha que estava viajando. Ele era arquiteto e todo o prédio de três andares era dele. E que no dia seguinte podíamos seguir com eles para Travemünde, Alemanha, onde iriam buscar a filha e bem no porto do Ferry Boat para a Dinamarca.
Lanchamos pães pretos que pareciam de madeira e fomos prá varanda tomar licor e ouvir interessantes coisas da história urbana recente de Frankfurt, já que na guerra quase tudo tinha virado pó. Depois saímos de carro para ver a cidade à noite.
Viajamos o dia seguinte inteiro, pois a tal Alemanha é uma coisa grande entre aqueles micro-países. À tarde eu comentava o estranho que era nos aproximarmos razoavelmente do Pólo Norte e o calor ir aumentando, janelas abertas e o barulhão do vento quente. À tardinha nos despedimos deles (ah, que lástima não haver e-mails naquela época, e as pessoas se perderem no tempo).
Cruzamos para a Dinamarca e à tarde de novo a carona nos convidou para dormir. Bueno, visitamos Copenhague e outro Ferry pra Suécia. A fama era que lá eles não davam carona. Pegamos uma logo. Um cara todo sujo num carro todo sujo com mil tralhas sujas dentro. Era o Hokan, o maior cientista de insetos da Suécia e vinha 'de campo'. Estocolmo estava a umas 10 horas e no final - pra variar - "convenceu-nos" de que aquilo não era hora de chegar numa cidade grande e que devíamos acompanhá-lo e dormir em sua fazenda perto de Estocolmo. Era linda, a mulher dele também, todos doces simpatias. Saímos pra colher cogumelos normais, bebemos um montão de vinho e fomos dormir pela uma da manhã.
Todo este conto pra dizer que era o "Midsommardag", o solstício de verão naquele dia, e à uma da manhã o sol se punha mas não chegou a escurecer quase nada, pelas duas já nascia de novo. Assim foi meu primeiro contato com o sol da meia noite. O sono foi estranho pois o quarto não tinha cortinas - eles têm pouco tempo de sol e não desperdiçam - e adormecemos assim com um sol de oito da manhã na cara.
Saímos da Suécia no dia 20 de setembro e já anoitecia pelas três da tarde.
31 de jul. de 2007
Medo

Estes dias andei lendo o livro O medo na cidade do Rio de Janeiro – Dois tempos de uma história - de Vera Malaguti Batista – ed. Revan 2003 - Um competentíssimo estudo sociológico, desde os medos causados as elites pelas multidões nas cidades com a revolução Industrial até a nossa escravatura e a cidade na atualidade. O tema não deixa de lembrar o medo como forma de controle de que trata o filme “Tiros em Columbine”, do diretor Michael Moore. Acho mesmo que incluirei neste depositário de textos a serem lembrados algumas passagens desta interessante obra, alguns até cômicos, se não fossem trágicos.
A dedicatória já me toca especialmente : “Para Leonel Brizola, pelo destemor com que enfrentou o Império; pelo medo que sempre despertou nos caretas e nos covardes.”
A página 107 relembra-me o fato surreal que tanto revela da nossa “sociedade cordial” :
“No dia 4 de agosto de 2000, o Movimento dos trabalhadores Sem-Teto (MTST), integrado por moradores de ocupações na Baixada fluminense e na zona oeste, “invadiram” um shopping, uma espécie de templo do consumo no Rio de Janeiro, o Rio Sul. Na verdade era uma invasão estética, já que o objetivo era passear no shopping, e não tomá-lo. As autoridades da Segurança Pública no Rio de Janeiro souberam da iniciativa e tomaram precauções: os ônibus em que estavam os sem-teto foram parados na Avenida Brasil e impedidos de prosseguir por falta de documentos. Os sem-teto seguiram em ônibus comuns e encontraram o Rio Sul guardado por 40 policiais. A dona de casa Elizabeth da silva, 36 anos, do acampamento Araguaia, chorou ao ver os policiais: “Nós não vamos mexer em nada! Por que isso ?” (JB, 05-08-2000).
Segue comentários "dos dois lados" e análises do fato. Lembrança e reflexões imperdíveis.
Ingnorânça

Uma hora destas vai se ter que inventar outra placa para sinalizar as vias rápidas, como a ponte Rio-Niterói.
Talvez esta :

22 de jul. de 2007
Transpostes Aéreos Marília
Na verdade, a voz do video original (e antigo) é sobre o primeiro teste de aterrisagem de um avião completamente por computador.
Este novo navio está equipado de acordo com os mais modernos conhecimentos da humanidade.
A saber, ele é atulhado de ponta a ponta com sinos, cornetas, relógios, fios e, me foi dito, pode tirar vozes do ar sobre as águas para pilotar o navio enquanto a tripulação dorme.
Mas durmam levemente.
Ainda não me foi dito que o MAR deixou de ser o MAR.
Rudyard Kipling, 1865 – 1936
21 de jul. de 2007
O barômetro

"Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma máquina utilizável e não uma personalidade.
É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto".
8 de jul. de 2007
"As invasões bárbaras"
O trailer em francês - que dá ganas de assistir ao filme pela oitava vez :
E a parte do discurso das das atrocidades históricas para a freira assustada - legendado em português ( há tempos tenho anotado fazer uma lista de algumas delas, dia destes sai ):
Como se não bastasse, também nos deliciamos com este colírio :

"Mar adentro"
Assista ao trailer :
"As asas da vida"

Serenidade, dignidade, sanidade e senso de humor até o fim. Belo.
6 de jul. de 2007
"A revolução não será televisionada" - parte 7

A situação era como poderia ser no Brasil : um monte de canais privados dizendo mentiras e UMA TVE qualquer do governo com o sinal cortado - é o tempo estranho e longo em que a reação do povo pareceu tardar. Talvez só visível ao assistir ao documentário inteiro.
Uma cena rápida me chamou a atenção quando assisti na TV Câmara - uma imagem de fora dos portões do palácio mostrou um soldado fazendo um sinal de 'venceremos' para o povo que estava fora das grades. 'What´s porr´s that ?'
Crucial pelo desmantelamento do golpe medíocre mas - principalmente - pelas cenas dos ministros voltando aos seus postos e legitimidades. Pode-se ver o tipo de pessoas que eram e são : simples e dignas.
O governo constitucional se restabelece, mas ninguém sabe onde está o Presidente.
"A revolução não será televisionada" - parte 6

Isto deve ser o que dizem : "soberbou na maionese".
"A revolução não será televisionada" - parte 4

Aí assisti à mesma montagem das cenas no Jornal Nacional da Globo, a mesma mentira só que com o 'padrão Globo de qualidade', ainda melhor editadas.
Pensei: 'esta é pesada, Chavez, assim não dá'.
Só alguns anos depois, em 2006, assisti este documentário na TV Câmara.
AQUI está a parte que conta a putaria montada e divulgada. Vale a pena assistir. Putaria na veia.
22 de jun. de 2007
18 de jun. de 2007
FLIP ou não FLIP ?

Definição
15 de jun. de 2007
Paris - Descrição do século 18
Sobre o problema dos mortos na Paris do século 18 Foucault cita o exemplo do “Cemitério dos Inocentes”, no centro da cidade e reservado para pessoas que não podiam pagar um túmulo individual :
“O amontoamento no interior do cemitério era tal que os cadáveres se empilhavam acima do muro do claustro e caiam do lado de fora. Em torno do claustro, onde tinham sido construídas casas, a pressão devida ao amontoamento de cadáveres foi tão grande que as casas desmoronaram e os esqueletos de espalharam em suas caves provocando o pânico e talvez mesmo doenças. Em todo o caso, no espírito das pessoas da época, a infecção causada pelo cemitério era tão forte que, segundo elas, por causa da proximidade dos mortos, o leite talhava imediatamente, a água apodrecia, etc. este pânico urbano e característico deste cuidado, desta inquietude político-sanitária que se forma à medida que se desenvolve o tecido urbano”.
Rio de Janeiro - Descrição de 1845
9 de jun. de 2007
DKV ( ou divagação é...)

Ainda hei de chegar a uma conclusão oficial que me ilumine os apreços que tenho pela rede ante meus desamores pelo computador - que a princípio considerei tratar-se não mais que um incrível misto de máquina de escrever e arquivão de luxo - mas que (com seus irmãos os robôs) desde os demos Reagan-Thatcher-João Paulo II-Solidariedanosc só tem se comprovado enorme máquina de desemprego e infelicidade.
Lembro de uma notícia anos atrás, anos de lesa-pátria-FHC, de que a Antartica ia fechar uma fábrica em São Paulo e desempregar quase três mil empregados, substituída por uma nova fábrica robotizada - financiada com recursos do FAT, o Fundo de AMPARO aos Trabalhadores ! - não parece coisa do Zé Simão ?
Para quem gosta e para quem não gosta de carros, a delícia de que falo está aqui.
Durma-se com um barulho destes
No entanto, Camões vivendo e aprendendo :
Nós elegemos e reelegemos o lesa-pátria sonso

Mas eles elegeram e reelegeram o lesa-pátria cafona Mayor

Na próxima encadernação quero muito mesmo entender as tais de massas.
Piada

Na guerra do Paraguai, aquela coisa escrota capitaneada pelo Império, os caras aproveitando prá superfaturar geral encima das vendas ao brioso exército brasileyro, sem mandar quase nenhum soldado.
Também me ocorre o nível de crueldade da ditadura que tiveram, essa coisa de enfiar facão em barriga de mulher grávida. Nem o Idi Amin Dada.
Mas nos dão de dez em cinema.
7 de jun. de 2007
Nomes de filmes
Não sei se é piada que o ótimo filme "O sol por testemunha" em Portugal teve o nome de "O gajo enrolou-se na hélice", entregando o final do filme.
Será o motivo de não constar do IMDB ?
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( Título original : "Plein soleil" )
Also known as :
Pleno sol | Argentina / Spain |
Purple Noon | UK / USA |
Blazing Sun | UK |
Delitto in pieno sole | Italy |
Full Sun | Australia (literal English title) |
Het sol | Sweden |
Kuuma aurinko | Finland |
Lust for Evil | USA (reissue title) |
Nur die Sonne war Zeuge | West Germany |
Ragyogó napfény | Hungary |
Sol por Testemunha, O | Brazil |
Zeuge schweigt, Der | Austria |
Correspondências

-----Mensagem Original-----De: irmãoPara: irmãoEnviada em: quarta-feira, 6 de junho de 2007 15:05Assunto: gerais
Mano,
Fiz o joguinho e mandei para uns amigos, falta muita ou total sensibilidade nas máquinas, elas só executam rapidamente as coisas. Comigo, por duas vezes ele não chegou ao fim no objeto ou coisa que eu havia pensado, e, depois, fica dizendo que metal não é mineral, que baleia não é comestível, e assim vai... legal, mas fraco por ser mecânico. Conheço um de cartas ou números com umas 48 variáveis que se faz de cabeça, eliminando por perguntas e se chega exatamente a carta ou ao número que a gente pensou por exclusão como este, e sem erro, é o que deve ter originado este ai, que com um número enorme de variáveis se confunde e erra. Hoje está se atribuindo muitas coisas à informática, mas não é bem assim, tal qual aquela de números que me mandaste, aquilo é milenar e árabe, como sabes, só que com pirâmides coloridas, musiquinhas ao fundo etc..etc.. no final uma assinatura de fulana de tal... É válido somente para a relembrança.
Carro na rua: - Não deixo um minuto que dá azar. Domingo fui almoçar na minha filha, tomei um uísque e fui dormir, na rua tudo deserto, a tarde linda, quando voltei para casa notei que o carro estava aberto, mas, não tinha desaparecido nada, inclusive talões de cheques no porta-luvas permaneciam, tudo bem. Três dias depois fui colocar algo no porta malas e me apoiei no estepe e não tinha mais, zero quilômetro, nunca rodado. São especialistas, abrem o carro, vão direto ao estepe e levam somente ele, fica o macaco, a porca, o triângulo e até se tiver outras coisas, permanecem como estão, comprei outra usada por 100 pila.
Abraços do irmão
Boa análise das tentativas cibernéticas.
Até agora de longe o principal efeito desta coisa foi aumentar desemprego com computadores, robôs, etc. E a concentração de renda.
Lembro de rever, anos atrás, um filme do Hitchcock em que o cara trabalha numa seguradora. A cena do lugar é incrível : igual a um ginásio coberto, as salas dos chefes ao redor e acima, ligadas por uma varanda aberta. No piso de área enorme, centenas de mesas e pessoas, cada uma com sua máquina de escrever. Lembro que nas mesas vazias a máquina estava em pé.
E pronto - alguns bits e todos perderam o emprego. Que maravilha a modernidade ! Tem gente que acha ótimo, claro que entre os humanos gostar da situação requer apenas e tão somente (êpa) estar ganhando bem. Veja-se como votam os americanos, por exemplo, só importa estarem podendo consumir.
A dos números era muito bonita. Eu não conhecia, ao menos deste modo como fizeram na apresentação de slides. Não gosto de matemática, mas como muitas coisas do universo, é uma óbvia manifestação de que se dizer que 'não se acredita em deus' é uma afirmação relativa, ou então o cara é um poste ou uma porta. Sábio acho que é não se acreditar no deus das religiões cristãs, rebaixado a gerente de lanchonete, que fica lá encima debruçado no balcão só dando esporro nas pessoas, tipo "êpa, tira a mão daí".
Já tudo que existe só vem a comprovar que a gente é piolho, que existe ALGO muuuuuuito superior, que pode até ser simplesmente eletricidade. Mas que a gente é piolho é, ainda que até estes piolhos sejam uma obra magnífica.
A coisa dos carros é interessante. Claro que é uma merda se viver num país assim (retornando ao assunto inicial, 99% dos ladrões, se houvesse emprego, prefeririam ter um, com uma casinha, uma mulherzinha e uma filhinha, morrer de velho e não antes dos trinta).
Interessante porque, por outro lado, estive pensando que sempre tive muita sorte - de verdade em batidas, nunca dei uma e só levei duas em uns 37 anos "governando autos", como diziam os velhos dessas bandas. Tu deves ter números maiores porque és muito agressivo dirigindo, desde a 'pechada' com o Austin na esquina do Avenida. Lembro que a grade de antimônio se quebrou toda ( uau, antimônio niquelado ! )
As famílias também são interessantes. Acho que a grande maioria é gente boa, que não tem iniciativas de fazer mal 'ao próximo'. Conversando com um parente idoso aí, ele comentou sobre o pai e mãe, que o namoro deles e o casamento encantou a todos, porque os dois eram pessoas excepcionalmente boas e doces ( até um pouco demais, não ? Provavelmente por causa da religião, um atraso de vida ). Assim, nós todos irmãos somos boas pessoas.
Ter sido casado com uma pessoa boa, ter tido um filho igual, acho que foram as melhores coisas da minha vida.
Bueno, tá ficando filósófia demais prum feriado tranqüilo, né ?
Abraço ao meu bom e estimado irmão.